Hoje não lanchei. E ainda não jantei, mas também não tenho fome. Coisa estranha, quem diria...
Ou talvez não. A dor tira o apetite e eu tenho duas feridas abertas que me torturam desde o final da tarde. Primeiro, tenho de aprender a brincar menos ou, pelo menos, a fingir que não estou tão bem disposta. Não sei como se faz isto, sinceramente. Segundo, morreu a mãe de um colega da minha bomboca primeira, num acidente de viação. E as mães não deviam morrer com filhos tão pequeninos ainda. Não deviam.
Estas duas feridas não param de doer. É uma dor lancinante, contínua, aguda...
Acho que estou triste, só isso.
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